Muito Bom! (um, dois e três)
(desculpem lá, num dá para mais (senão do que para lazy-style:))
«E tal foi a comoção da deslembrança (existe esta palavra? O word diz que não, mas eu não quero repetir a palavra esquecimento e a preguiça é muita para ir catar o dicionário de sinónimos a alguma secretária desarrumada de jornalista, e encontrar outra diferente que queira dizer o mesmo, e tenho que dizê-lo, é tão estúpido, que tenho que o dizer, é só mais uma linha, não deseperem: há três linhas atrás quando escrevi word, ó santinho, o nome do dito cujo, ele também o sublinhou a vermelho, sofre de amnésia, não sabe quem é, está desorientado,»
muito bom!
«O verão chegou de repente com temperaturas diferentes dos registos habituais naquele lugar, húmido e sombrio.
O ar estava seco, sempre que tocava na porta do carro apanhava fortes esticões provocados pela electricidade estática.
Na rua deserta, passou a habitar uma figura que podia ter chegado do céu ou do inferno.
Sentava-se nos degraus da entrada das casas e ali passava horas a fio em absoluta concentração ou em absoluto delírio.»
Fantástico!
«Falei-lhes baixinho sobre as fadas e os gnomos, contei do unicórnio de crina azul e do centauro ruivo, disse que o laranja que agora estava nas paredes do quarto era fumo do cabelo do centauro, inventei baleias com asas, borboletas que falam e todas as coisas de que me lembrei e em que nenhum adulto acredita. Faltou-me o acreditar na história e eles notaram. Deixei de saber fazer a voz das navegantes da lua (que irritantes que são) e o Peter pan tem agora a voz igualzinha à sininho e nem os pós de perlimpimpim a salvam de ter a voz igual à minha, embora com um pouco mais de energia para esconder cansaços meus. (..)
Fecho os olhos e vejo-os bebés, e faço uma voz misteriosa como quem vai revelar um segredo nunca antes revelado e conto-lhes que o Peter pan segura a Sininho entre as mãos sempre que fala com ela. E nos olhos cheios de pureza vejo que já não duvidam do centauro ruivo, do unicórnio de crina azul nem da borboleta que fala.»
Um abuso! (da minha parte claro, esta transcrição é enorme, mas vão lá ver o contexto, please, e eu juro que desligo a musiquinha (...em breve).
ps e ainda: «O Santo partiu-se. Caiu e partiu a cabeça. Não era de estranhar se não fosse já o terceiro a que isso acontece. Sempre a cabeça. Zás!»
Um prémio a quem descobrir a autoria. É díficil... Têm cinco minutos! Que já estão a contar. Palavras mansas e de conforto para os retardatários.
pss(isto faz-se? ai min, este género de concursos são blhógo-eticamente admissíveis?)
«E tal foi a comoção da deslembrança (existe esta palavra? O word diz que não, mas eu não quero repetir a palavra esquecimento e a preguiça é muita para ir catar o dicionário de sinónimos a alguma secretária desarrumada de jornalista, e encontrar outra diferente que queira dizer o mesmo, e tenho que dizê-lo, é tão estúpido, que tenho que o dizer, é só mais uma linha, não deseperem: há três linhas atrás quando escrevi word, ó santinho, o nome do dito cujo, ele também o sublinhou a vermelho, sofre de amnésia, não sabe quem é, está desorientado,»
muito bom!
«O verão chegou de repente com temperaturas diferentes dos registos habituais naquele lugar, húmido e sombrio.
O ar estava seco, sempre que tocava na porta do carro apanhava fortes esticões provocados pela electricidade estática.
Na rua deserta, passou a habitar uma figura que podia ter chegado do céu ou do inferno.
Sentava-se nos degraus da entrada das casas e ali passava horas a fio em absoluta concentração ou em absoluto delírio.»
Fantástico!
«Falei-lhes baixinho sobre as fadas e os gnomos, contei do unicórnio de crina azul e do centauro ruivo, disse que o laranja que agora estava nas paredes do quarto era fumo do cabelo do centauro, inventei baleias com asas, borboletas que falam e todas as coisas de que me lembrei e em que nenhum adulto acredita. Faltou-me o acreditar na história e eles notaram. Deixei de saber fazer a voz das navegantes da lua (que irritantes que são) e o Peter pan tem agora a voz igualzinha à sininho e nem os pós de perlimpimpim a salvam de ter a voz igual à minha, embora com um pouco mais de energia para esconder cansaços meus. (..)
Fecho os olhos e vejo-os bebés, e faço uma voz misteriosa como quem vai revelar um segredo nunca antes revelado e conto-lhes que o Peter pan segura a Sininho entre as mãos sempre que fala com ela. E nos olhos cheios de pureza vejo que já não duvidam do centauro ruivo, do unicórnio de crina azul nem da borboleta que fala.»
Um abuso! (da minha parte claro, esta transcrição é enorme, mas vão lá ver o contexto, please, e eu juro que desligo a musiquinha (...em breve).
ps e ainda: «O Santo partiu-se. Caiu e partiu a cabeça. Não era de estranhar se não fosse já o terceiro a que isso acontece. Sempre a cabeça. Zás!»
Um prémio a quem descobrir a autoria. É díficil... Têm cinco minutos! Que já estão a contar. Palavras mansas e de conforto para os retardatários.
pss(isto faz-se? ai min, este género de concursos são blhógo-eticamente admissíveis?)
posted by Goiaoia at 1:19 da manhã
6 Bombadas:
Viva,
li o seu comentário no Natureza do Mal e é só para a informar que não posso travar diálogo consigo lá, pois estou no Index. Qualquer comentário por mais simples e banal que seja (incluindo bom-dia) ultrapassa a urbanidade contemporânea e é censurado.
Por isso, já vê, eu não tenho qualquer poder.
E nem gosto de influenciar ninguém
Sempre que quiser ir ao Cocanha esteja à vontade.Aquilo por lá admite todas as urbanidades, inclusivé a falta delas.
";O)
Já agora, eu não chamei nada ao Grass. Muito menos lamechas .Deve ter sido engano. Apenas me pronunciei pelos julgamentos que lhe fizeram. E achei-os idiotas.
bem, só agora reparei que és do sexo masculino. Sorry pela confusão
Não faço ideia ! Beijinho para si
5minutos? não sei se terei tempo para. este blog era amarelo? tenho uma memória péssima mas acho que não era. O importante realmente é que senti falta daqui. e do lugar ali ao lado onde a menina usa tantas palavras que tive que guardar as leituras daquela tralha para o fim da noite pois sei que quando lá for vou ficar horas a ler tudo o que foi escrito nestes ultimos dias. Custa-me a acreditar ainda muitas vezes que haja quem goste de me ler e juro, dou a minha palavra que não é falsa modéstia, que é verdade. Que eu não me consigo ler porque me pareço sempre tão..eu, que até dói. Um abuso diria eu também escrever como escrevo ás vezes sem sentido nenhum, umas virgulas talvez ajudassem mas nunca me lembro delas e invento-as nos sitios mais improváveis.
Esperava mais posts aqui mas o agosto é sempre um mês que transforma a blogosfera numa aldeia já que quase toda a gente vai de férias.
Agradeço o abraço no ego. soube bem. sabe-me bem.
soube bem? ...inda agorinha, agorinha mesmo, acabei de escrever isso.
Num sabes onde meter as vírgulas? Pois deixa estar, ainda terminas a carreira com um Nobel. Outra coisa...
Ú «não me consigo ler porque me pareço sempre tão..eu, que até dói. Um abuso diria eu também escrever como escrevo ás vezes sem sentido nenhum»
Só aqui é que escrevo como falo (engraçado, houve uma pessoa que mo disse logo na hora: "É pá, escreves como falas." mas penso que se estava a referir à extensão dos postes, dos longos postes...) com uma única ressalva. Num digo num, digo não. Só que não é feio, aliás, é feio. O não acho-o feio, tão a perceber? Num? Sim? Tirando isso é trás-pás! Escarrado e comido, ai, cuspido e calado. Um desembraganço... e - encontraste pucos postes mas, e até esses, já foram um pau! De resto... o que é que eu ando aqui a fazer...??? A ver se me diverto.
ps. cê se prepara, viu? A AmiguinhaManinha aqui do lado bateu o recorde nacional da divisão "que-me-importa" com 9 mil e num sei quantos da bué caracteres. Quase a dobrar a mítica marca dos 10.000 car. por poste. Quase... Mas ela está em excelente forma, os analistas prevêem que esta marca poderá estar ao seu alcance ainda no decorrer deste ano. Na realidade, actualmente com uma vida particular muito... intensa e "agitada", aliada à sua peculiar visão das coisas... Vai ser canja.
Para o ano, e após estes êxitos, espera-se que se lance na maratona. Logo a seguir a plantar uma árvore.)
pss. 5 minutos num te chegam para vencer o concurso? de facto, que prodígio de memória.
Ai, a paciência que vocês precisam.
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