A propósito de tudo e um pouco de nada
Mas avisei. Dizia-me uma amiga muito muito próxima (irmã) que o meu blogue se tinha tornado numa "agenda cultural". Que era só cópias e digest'zinhos e mais linques por todo o lado. Tem razão, e eu... pena nenhuma.
O que tem de ser tem muita força. E estes 50 dias tiveram mesmo que assim ser.
Esta... "atitude" editorial foi um expediente para não esganar trucidar e esfranganhar este blógue. [entretanto já vi soluções bem elegantes: «(em pausa)» diz um. só que eu, mesmo não apresentando nada de novo nem da 'nha lavra, ainda assim, vinha cá volta num volta (bom, muitas vezes) ver os blogues que aprecio. Esses sim, faziam-me falta.] Mesmo quando escrevo, reparem, não se trata propriamente de um diário, são só frivolidades e é pela "graça"... digamos, descobri nos blogues o "meu" Karaoke. (Tal como os japoneses, transpirando e tremendo de ansiedade, e lá vão mivcrofone esmagado na mão e sorriso de palerma...) A pausa também serviu para cortar a dependência que já se tinha gerado. Palavra de honra. Das primeiras coisas que fazia era consultar o "stat conter", e aquela merda sempre a subir, que droga! Que viciante... aiaiai, espero não tornar a recair tão forte. (mas, também-e-bem-feita, as minhas estatísticas agora andam uma miséria (foram três quartos de visitantes à vida). Diferença, já só fico a saber pelo relatório semanal. Bom isto num interessa a ninguém, então....
Buga lá para algumas considerações que fui tecendo nestes últimos dias...
Acho que fica para a seguir. Pelo menos já abri um precedente:
Tornei a escrever asneiras (e sem vergonha nenhuma de as mostrar)
posted by Goiaoia at 5:37 da tarde
4 Bombadas:
SIMMMMMMMMMMMMMMMMM
WV: adoque
:)
a vantagem de não se ter contador de visitas (digo eu que tive um durante 3 anos e ele sempre a subir e eu a sentir-me condicionada por mais que lutasse contra isso (condicionada? não sei se é a palavra exacta. deve ser. não me dou com as palavras. esqueço-me delas e ás vezes surgem-me e não sei muito bem se significam aquilo que quero que elas signifiquem. temos uma relação conflituosa. Dai que uso sobretudo palavras fortes. essas sei o que significam. doiem quando ditas ou lidas. incomodam.)), mas dizia, a vantagem é termos a sensação que somos lidos por poucos ou ninguém. A desvantagem é que ás vezes precisamos saber que alguem nos lê, nos ouve. Que os gritos não são dados em vão. que só o vento já não nos chega.Depois, de vez em quando ao andarmos por aqui, damos conta que num ou noutro sitio alguem se refere a nós. que ouviu. que sentiu. e ai sentimo-nos menos sós. Somos todos profundamente sós eu sei. Todos precisamos dos outros para não sentir essa conciencia dentro de nós.Todos. Mas o não ter consciencia disso é bom. Mesmo os que são felizes e cheios de alguem, no seu interior existe uma solidão profunda. E é bom não o saber. Não o sentir. Eu, eu sempre tive consciencia disso. Por volta dos 25 sei la porque resolvi dize lo a quem me apetecesse. Uma vez escrevi "sou profundamente só." só isso. E tive 52 comentários. Fiquei a pensar que a maioria das pessoas devia achar-me doida ou pior desesperada por companhia. E isso foi terrivel. Porque eu tinha uma familia unida e feliz e amigos daqueles de sempre para o que der e vier. Como poderia explicar isso e dizer que me sentia profundamente só? Não podia. Ou podia mas soaria a justificação. As pessoas lem aquilo que sentem, aquilo que pensam. Muitas vezes não conseguem ler o que está por detrás das palavras. Não conseguem ver que ás vezes construimos muros só para ver quem tem coragem para os saltar. Perco-me sempre nas palavras. não nos damos lá está. Isto para dizer que os contadores ás vezes dão jeito, outras vezes nem por isso :)) (bem sei, bastava-me ter dito esta ultima frase, mas se soubesses as frases que andam em reboliço na minha cabeça, tudo porque não as escrevi no momento em que me surgiram, porque os senhores que mandam nesta minha ligação com o mundo atrás aqui do ecrã estão na sua maioria de férias.)
p.s- desculpa lá estes comentários tão grandes, mas um dia ofereces-te-me o sofá aqui da casa e ás vezes esqueço-me e fico por cá um bocadinho.
Belo!
Belo e Bravo.
Soube-me muito bem a tua visita.
É daquelas que contam a valer e se calhar a dobrar... a triplicar ou mesmo quintiplicar. Num vou complicar... hummmm... olha, fica com o sofá, assim podes estender-te. Isso, descalça-te e tudo. Eu? fico óptimo no cadeirão.
Queres mais chá?
:))
de tilia, que diz a avó guilhermina, faz morrer menos. Tambem pode ser de jasmim. Nunca bebi. Mas o nome, o som, soa-me tão bem. J-a-s-m-i-m :))
(os meus silencios sabem mal? credo!)
ainda bem que me posso descalçar. sabe bem andar descalça.
(desta vez não vou complicar :))
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